SEMINÁRIO 24: “L´insu que sait de l´une-bevue s´aile a mourre”. 2ª Aula proferida no dia 14 de Dezembro de 1976
No dia 14 de dezembro de 1976, Jacques Lacan, professa a Segunda Aula do Seminário “L´insu que sait de l´une-bevue s´aile a mourre”. Desafiador, segundo o seu estilo, o qual se inicia ao assegurar que nenhum dos resultados da ciência trouxe progresso algum. Exagera a questão ao dizer que os homens da Idade da Pedra, não tinham menos ciência do que nós a temos, pois, acumular conhecimento não é um progresso. A causa é um permanente giro em círculos, e isso, se deve à condição tórica do falasser. Do insabido, o sabido, a um - engano. Verdadeiro, Real. Lacan nos leva até: - A psicanálise é a forma moderna da fé religiosa. Assim, é o seu modo de nos fazer tremer, na busca de uma prática advertida. J. A. Miller dirá “Lacan propõe a necessidade de uma contrapsicanálise destinada a se retirar de seu privilégio indevido ao simbólico (…) (…) seu ultimíssimo ensino é, precisamente, a equivalência, para com essa contrapsicanálise.” (1)
Deixamos-lhes aqui a escuta do desenvolvimento da aula, na voz e enunciação de Jacques Lacan.
(1) J. A. Miller, -“O ultimíssimo Lacan”-, pág. 21